sexta-feira, 27 de julho de 2012

José Raposo Convida Lídia Ribeiro * Domingo 29 de Julho às 21:30 no Centro Cultural do Cartaxo


Lídia Ribeiro afirma, em entrevista, ter começado a cantar talvez por influência das colegas e amigas e nesse sentido foi incentivada a concorrer ao concurso "À procura de uma estrela", um programa de Igrejas Caeiro, composto por várias eliminatórias, representativas, por exemplo, dos vários bairros de Lisboa e com diversas categorias (ópera, Fado, canção). Lídia Ribeiro vence na categoria de Fado e o prémio é um contrato para integrar o elenco dos "Companheiros da Alegria", um espectáculo itinerante que acompanha a "Volta a Portugal em Bicicleta". Ganha uma Menção Honrosa da Emissora Nacional e participa por 4 vezes nos "Serões para Trabalhadores" . Profissionaliza-se aos 18 anos. Aos 19 anos casa-se com Luís Guilherme e juntos partem para o Brasil com a filha de ambos. É neste país que se dá o grande "pulo" na sua carreira artística com a participação em vários programas de televisão, na TV Record, na rádio e a gravação do primeiro disco LP, pela etiqueta Copacabana, experiências que afirmou serem muito positivas: "adaptei-me muito bem à televisão e eles gostaram muito porque eu filmava muito bem!" Na sua estadia no Brasil conviveu com algumas referências musicais tais como: Tristão da Silva, Francisco José, Tony de Matos irmãs Meireles, António Mestre (acordeonista), e que protagonizavam alguns dos programas de variedades emitidos na rádio e televisão brasileira. Ao fim de cerca de 5 anos regressam a Portugal e após ser a "Eleita da Quinzena", é convidada para integrar o elenco do restaurante "Folclore", na Cervejaria Trindade, local esse caracterizado por Lídia Ribeiro como "uma sala de visitas de Lisboa quando vinha ali alguém jantar", e onde actuou por um período de 13 anos. Para além das apresentações quase diárias, o elenco partia em digressão todos os meses de Janeiro percorrendo a Europa, o Brasil e África. Após o encerramento do Restaurante "Folclore", inicia então um "circuito" pelos vários Casinos de Portugal, e elege-se esses locais como os espaços onde mais gostava de actuar. Lídia confessa-se apreciadora de grandes palcos, projectores, microfones, "...espectáculo é luz, é som, roupas bonitas, isso para mim é que é espectáculo.", afirma. Entretanto, Lídia Ribeiro separa-se do marido e refaz a sua vida junto de Tony de Matos. Com o “25 de Abril” e a redução da frequência de público nos Casinos, Lídia Ribeiro sente a necessidade de dar um novo rumo à sua carreira artística. Impulsionada por Tony de Matos apresenta-se na casa de Fados "Fado Menor" e noutras casas de Fado por períodos mais curtos. Mais tarde fixa-se durante 3 anos no elenco do "Faia" seguindo-se a "Taverna D´El Rei" onde também se esteve por 3 anos. Lídia afirma que se tratou de uma "adaptação às casas de Fado". No seu percurso artístico Lídia Ribeiro gravou para as editoras "Copacabana" (Brasil), Belter (Espanha), Valentim de Carvalho e Alvorada, e desses registos destacam-se os sucessos, "À janela do meu peito", "Lisboa Menina" de Alberto Janes e "Agora é tarde" de Pinto Ribeiro. Aos 65 anos, dá por finda a sua carreira, entrega o guarda-roupa, os sapatos, e reforma-se: "...não tenho pena nenhuma de não cantar, acho que fiz o certo na altura certa..." afirmou-nos Lídia Ribeiro. 

 

terça-feira, 29 de março de 2011

Maria José lê Mensagem do Dia Mundial do Teatro


Maria José lê Mensagem do Dia Mundial do Teatro a convite de José Raposo no Centro Cultural do Cartaxo no dia 27 de Março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

José Raposo convida Maria José dia 27 de Março - Dia Mundial do Teatro



Domingo, 27 Março, 21h30 | CENTRO CULTURAL CARTAXO|

Maria José é a actriz portuguesa com mais anos de carreira (79). Estreou-se com 5 anos no Teatro Variedades em 1933, ao lado de nomes como António Silva ou Vasco Santana.

Integrou a companhia do Teatro Nacional Amélia Rey-Colaço/Robles Monteiro (12 anos), Teatro do Povo e Teatro Nacional Popular do mestre Ribeirinho (17 anos), entre outras. Foi distinguida com vários prémios, tendo recentemente (2006) recebido da mão da Ministra da Cultura a Medalha de Mérito Cultural. No Dia Mundial do Teatro, é uma grande honra ter esta lenda viva da cultura portuguesa a ensinar-nos…muito!

(foto gentilmente cedida por Miguel Villa)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

José Raposo convida Leonor Xavier dia 27 de Fevereiro


Domingo, 27 Fevereiro, 21h30 | CENTRO CULTURAL CARTAXO|
Leonor Xavier é uma grande escritora e jornalista portuguesa. Licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, viveu no Brasil entre 1975 e 1987, sendo correspondente do Diário de Notícias no Rio de Janeiro e redactora da revista Máxima. Autora de vários romances, biografias, ensaios, crónicas, tem no seu livro Casas Contadas a sua última obra.
Foi companheira de Raul Solnado durante vários anos, e partilharam a sua casa de Vila Nova do Coito, aqui bem perto do Cartaxo. No último domingo de cada mês, José Raposo é o nosso anfitrião. Venha até ao Bar do Centro Cultural passar mais um inesquecível serão, na agradável companhia de Leonor Xavier!
Conversas . M/6 . Entrada Livre – Bar

Leonor Xavier

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

José Raposo convida Luís Lucas no dia 30 de Janeiro

Domingo, 30 Janeiro, 21.30h
Luís Lucas nasceu em Lisboa em 1952, mas veio para o Cartaxo com 1 mês de idade, sendo criado por sua avó e sua tia maternas na Rua da Boavista, até aos 9 anos. Hoje
tem casa na Rua de Todos os Santos.
Estreou-se em 1972 no Teatro da Comuna, sendo seu membro fundador. Ao longo dos anos, revelou-se um elemento fundamental na estrutura artística do Teatro da Cornucópia, um dos grupos de Teatro mais prestigiados deste país. Interpretou vários personagens em filmes, séries, novelas, peças, tendo também participado em vários festivais de teatro no estrangeiro, com forte ligação a França. Empresta a sua voz inconfundível ao Carlitos, narrador da série Conta-me como Foi, que todos temos bem presente!
Conversas . M6 . Entrada Livre . Bar

Luis Lucas em "Saudades para Dª. Genciana" de Eduardo Geada

sábado, 20 de novembro de 2010

José Raposo convida Lauro António

José Raposo convida Lauro António no dia 28 de Novembro



Lauro António é o convidado de José Raposo para o bar do Centro Cultural do Cartaxo (CCC) domingo, dia 28 de Novembro, a partir das 21h30, para mais uma rubrica "José Raposo Convida".
O realizador de "Manhã Submersa" está neste momento a celebrar, simultaneamente com o 30º aniversário desta sua obra, os 50 anos de carreira como crítico, cineasta, professor de cinema, director de festivais e autor de uma vasta obra escrita.
São 50 anos de uma vida dedicada à paixão pelo cinema que têm muito que contar. Neste último domingo do mês, será a vez de Lauro António passar para o outro lado da câmara e de ser José Raposo a anunciar "luzes, câmara, acção!".
A iniciativa é aberta a toda a população e tem entrada livre.

domingo, 26 de setembro de 2010

José Raposo Convida João Baião


Domingo, 31 Outubro, 21h30|Centro Cultural Cartaxo|

João Baião é uma personalidade que dispensa apresentações. Figura conhecida do grande público pelo percurso televisivo, foi no teatro que iniciou a sua carreira. Interpretou peças de autores como Bertolt Brecht (A Mãe Coragem no Teatro Nacional e Happy End no Teatro Aberto); Shakespeare (Romeu e Julieta, no Teatro Aberto, encenado por João Lourenço e Rei Lear, com Carlos Avilez); Anton Tchekov (O Jardim das Cerejas, também no Teatro Aberto com João Lourenço). Participe neste convívio com João Baião e José Raposo, no ambiente descontraído.
Conversas . M/6 . Entrada Livre - Bar

António Montez


António Montez nasceu no Cartaxo a 25 de Maio de 1941 é um actor e encenador tendo também vindo a desenvolver um importante trabalho na área das dobargens.
No teatro estreou-se no CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra), passando depois a convite de Orlando Neves para o TEP (Teatro Experimental do Porto). A sua estreia profissional foi em 1964 em “Georges Dandin” de Moliére encenada por Jacinto Ramos, no TEP participou, entre outros, no “Auto da Barca”. Em 1967 veio para Lisboa participar em “O Comprador de Horas” substituindo Nicolau Breyner no Teatro Monumental. Em 1971 no Teatro Villaret foi protagonista de “A Capital” onde obtém o Prémio de Imprensa para Melhor Actor e o Prémio do SNI. Posteriormente, entre os seus trabalhos para teatro encontram-se o histórico “Os Emigrantes” com João Perry, “Chiça! Este é o Bom Governo de Portugal” (1980), “Paga as Favas” (1981), “Tá Entregue à Bicharada” (1982), as três da autoria de Francisco Nicholson e Gonçalves Preto no Teatro Adoque. Esteve alguns anos no Teatro Estúdio de Lisboa sob encenação de Maria Luzia Martins onde, entre muitas outras, fez “O Lar” e “Cândido” de Voltaire e onde encenou “O Pecado do Saiote”. Com Raul Solnado fez “A Perguiça” no Teatro Villaret, depois, ao lado de Fernanda Alves no Teatro Nacional “A Louca de Chaillot”, no Teatro Maria Vitória a comédia musical "Histórias da Puta da Vida Militar" com encenação de Norberto Barroca, e no Teatro ABC a revista “P’ró Menino e Prá Menina”, “Almada – Dia Claro” no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e também “Português, Escritor, 45 Anos de Idade” no Teatro Maria Matos, são estes apenas alguns titulos entre dezenas e dezenas de espectáculos em cena durante uma vida.
No cinema revelou-se como o protagonista de “Pedro Só” de Alfredo Tropa, participando depois em papéis noutros filmes como é o caso do recente “Amália” ou do francês “La reine morte” interpretando o papel de Don Cristoval, “Animal” de Roselyne Bosch , “Ruy Blas” de Jacques Weber ao lado de Gérard Depardieu, “Fátima”, de Fabrizio Costa, “A Epopeia dos Bacalhaus” e “Terra Nova, Mar Velho”, ambos realizados por Francisco Manso, “Dina e Django” da realizadora Solveig Nordlund, “Alexandre e Rosa”, de João Botelho e Jorge Alves da Silva e “Os Touros de Mary Foster”, de Henrique Campos.
Na televisão, onde veio a tornar-se uma cara muito conhecida do grande público participou em
"Sentimentos", "Olhos nos Olhos", "Vingança", "Floribella", "Aqui Não Há Quem Viva", "Quando os Lobos Uivam", "Os Malucos nas Arábias", "Pedro e Inês", "Inspector Max", "Os Malucos do Riso", "O Olhar da Serpente", "Camilo, o Pendura", "Ajuste de Contas", "Café da Esquina", "O Bairro da Fonte", "Alves dos Reis", "A Loja de Camilo", "Conde de Abranhos", "O Dragão de Fumo", "Nós os Ricos", "Bom Baião", "Camilo na Prisão", "Senhores Doutores", "As Aventuras do Camilo", "Desencontros", "Na Paz dos Anjos", "Cinzas", "Nico d'Obra", "O Posto", "Canto Alegre", "Clubíssimo", "Eu Show Nico", "Ora Viva", "Chuva na Areia", "Origens", "Gente Fina É Outra Coisa", "Vila Faia" ou "Retalhos da Vida de um Médico"
Fez várias peças de teatro para televisão, entre as quais “O Luto de Electra”, “A Morte de um Caixeiro Viajante”, “A Capital”, “Auto da Natural Invenção”, “O Fidalgo Aprendiz” ou “A Trilogia das Barcas”, as sete realizadas por Artur Ramos
Desenvolveu também um importante trabalho na área do teatro rádiofónico tendo gravado e feito em directo dezenas de peças de teatro e adaptações de celebres romances.
Dono de uma voz inconfundivel costuma emprestar essa voz a algumas séries e filmes de animação que têm acompanhado as últimas gerações de pais e filhos.
No Cartaxo ainda são muitos aqueles que recordam o seu avô materno, o eminente médico Dr. Júlio Montez, conhecido como o “pai dos pobres”, da memória de António Montez não se desvaneceu também a influência do Professor Poeira que tanto o marcou enquanto jovem aluno no Cartaxo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

José Raposo Convida António Montez


José Raposo convida
António Montez
Domingo, 26 Setembro, 21.30h
José Raposo convida é o título de uma nova rubrica de programação do Centro Cultural do Cartaxo, da autoria de José Raposo. No último domingo de cada mês, o actor estará no Centro Cultural com uma personalidade que, a seu convite, virá conversar, conviver e partilhar histórias com todos nós, num ambiente descontraído, típico de uma tertúlia nocturna.
Na primeira edição desta rubrica, o convidado de José Raposo será António Montez, conhecido actor e encenador nascido no Cartaxo, dono de uma extensa carreira, onde se destacam as suas interpretações nas telenovelas Vila Faia, Chuva na Areia, Cinzas, entre muitas outras.
Conversas . M6 . Entrada Livre . Bar